Professor Adjunto no Curso de Dança Bacharelado, do departamento de Artes Cênicas da Universidade Federal do Santa Maria (UFSM); Líder do Grupo de Pesquisa Kháos: danças, encruzilhadas e tecnologias (CNPq); Membro do Comitê de Igualdade de Gênero (CIG), ligado ao Observatório de Direito Humanos (ODH) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Artista-pesquisador de danças e visualidades multimídia; Bailarino profissional, performer, coreógrafo e diretor cênico; Diretor da Kháos Cia de Dança (Programa de Extensão); Criador do podcast de práticas corporais e de criação Audio-coreô (Projeto de Extensão); Organizador do livro Manuscritos da Dança em Santa Maria-RS (Projeto de Extensão); Possui experiência em balé, dança moderna, dança contemporânea e dança performativa com ênfase em processos criativos, procedimentos de criação e mediações tecnológicas. Doutor e mestre em Artes Cênicas pelo Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGAC-UFRGS); Especialista e Licenciado em Dança (UFRGS); Bacharel em Artes Visuais pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). No doutorado (PPGAC-UFRGS), investigou intersecções entre Dança, Artes Visuais e Design na criação de objetos escultóricos hipercoreográficos denominados Choreobox, os quais se elaboram com arquivos digitais de dança, Motion Capture, animação de dados e impressão 3D. Em 2023, teve sua pesquisa indicada ao Prêmio Capes de Tese. Desenvolve, como Líder do Grupo de Pesquisa/Laboratório Kháos: danças, encruzilhadas e tecnologias (CNPq), pesquisas ligadas às Perspectivas do Tempo em Dança, Práticas Exusíacas e processos ligados ao Campo Profissional da Dança, com interesses em poéticas e inovação tecnológica, perspectivas decoloniais e do pensamento complexo, produção cênica e discussões de gênero. Atualmente, em colaboração com a Universidade Federal do Ceará (Professor Dr. Fellipe Resende) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Professora Dra. Mônica Dantas), desenvolve o projeto ChoreoSeed, iniciativa que propõe uma abordagem inédita que integra arte, ciência, tecnologia e sustentabilidade para criar um sistema de sequestro de carbono por meio de esculturas biodegradáveis derivadas de movimentos de dança. Ao transformar coreografias captadas com tecnologia motion capture em objetos físicos geradores de floresta, a proposta atua simultaneamente no campo simbólico e no ambiental, unindo cultura e ecologia de forma prática, poética e inovadora. Além disso, o projeto aposta em metodologias colaborativas e descentralizadas, com potencial de replicação em diferentes biomas e territórios do Brasil e do mundo. Ao criar um protocolo de plantio-performático, ChoreoSeed também funciona como ferramenta educacional e artística, incentivando práticas regenerativas em comunidades, escolas, universidades e espaços culturais. A proposta está em fase de testes com materiais hidrossolúveis e sementes nativas, com previsão de extensão para outros biomas brasileiros, e tem buscado parcerias com especialistas das áreas de botânica, bioengenharia e impressão 3D sustentável, o que reforça seu caráter interdisciplinar. Por fim, o projeto tem potencial de gerar impacto em políticas públicas culturais e ambientais, ao sugerir novos modos de atuação artística voltados à regeneração ecológica, bem como fomentar a economia criativa verde, em sintonia com as urgências do Antropoceno.